A criação do mundo


Doze palavras

A Leonor que me desculpe, mas eu quebro sempre estas correntes. E só respondo por o pedido ter vindo de uma das melhores blogueiras* desta choldra (parece mal, mas estou a parafrasear o Eça), na triste certeza de que não corresponderei ao desafio. Doze palavras, senhores, tenho de escolher as minhas doze palavras predilectas. Abrenúncio! Todas as restantes deste esburgado léxico me rogariam uma praga que faria corar de vergonha as do Egipto. São apenas uma dúzia, que outra dúzia poderá ser já amanhã. É que não me detenho muito na sonoridade das palavras. Isoladas, mesmo traduzindo conceitos bonitos ou oferecendo sonoridades melódicas, perdem todo o fascínio desse encadeamento que resulta na linguagem. Mas, enfim, prometi responder ao desafio. Podia armar-me em engraçadinho, reproduzindo doze meses do ano ou doze signos do Zodíaco. Mas não. Sem qualquer preferência e pela ordem alfabética que me parece ser regra do jogo, aqui ficam doze desses tijolos com que se erguem as mais deslumbrantes casas.

Adarve
Amorável
Azagaia
Cativar
Cornija
Gengibre
Imbricado
Partilha
Porto
Quimera
Sussurro
Telúrico

* apesar da aparente afinidade com aquele clube que, quando aqui é nomeado, surge sempre com minúscula e em corpo pequenininho.

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1 Responses to “Doze palavras”

  1. # Blogger Leonor

    Obrigada, Pedro, o mais engraçado é que não era um corrente, mas ela aí vai toda lampeira. Gosto muito de cornija também :-) Beijo  

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