A criação do mundo


Do silêncio

Se como os olhos são os blogues espelhos da alma, há momentos em que mantê-los calados pode ser uma estratégia de sobrevivência. O que há a dizer sobre os dias que correm, no pequeno universo em que me movimento, exige ponderação e solidário sentido de responsabilidade. Dizer o que me vai na alma, usando o espontâneo registo da blogosfera, é perigoso, não obstante todos os perigos andarem aí com rédea solta. Peço uma vez mais desculpa pelo silêncio*, aqui, pois outros lados existem onde a minha voz poderá fazer falta e não posso permitir que fraqueje.

* às poucas pessoas que ainda me honram por cá passando

Perspectiva (hips)

Entrei de gatas em 2009, o que poderá significar que conseguirei caminhar verticalmente nos próximos 364 dias, vida havendo e saúde não faltando (em itálico, pois o inconsciente fez-me citar, de cor, uma expressão lida, algures, nos cadernos do Saramago). Talvez me convença, entretanto, que o meu estômago já não tem idade para ser tratado como um alambique.




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