Vitórias expressivas de Barack Obama no Nebraska e no estado de Washington, embora os resultados ainda sejam parciais. Se Obama é o meu candidato, por ridículas que sejam estas declarações de apoio nos blogues portugueses, mais o é pela percepção que começa a haver de que Hillary Clinton estará mesmo dependente dos superdelegados, ou seja, das manobras de bastidores entre as elites partidárias, mesmo que ao arrepio do voto popular. E mais: a antiga primeira dama usa golpes baixos. Foi a única a apresentar-se às primárias do Michigan e da Florida, que haviam sido descartadas pela estrutura central do Partido Democrático, e quer agora, em tribunal, que os delegados correspondentes lhe sejam atribuídos...
Etiquetas: EUA
Se Obama teve uma vitória ontem, parece cada vez mais o candidato democrata.
Se for assim parece que já temos os dois eleitos..
Não é bem assim. As vitórias parciais dão ânimo e podem gerar um efeito bola de neve, mas o sistema proporcional de atribuição de delegados faz com que ganhar em mais estados não signifique ter vantagem.
Frank Zappa defendia que, por uma questão de esfera de influência, o presidente dos EUA devia ser eleito pela população de todo o planeta. E a democracia não se esgota no voto, dizem eles.