Vejo agora a notícia da morte de Luiz Pacheco e decido reproduzir aqui um excerto de "O libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu esplendor". É um trecho que o Manuel António Pina, que tem histórias bem mais engraçadas envolvendo o Pacheco (a ele cabe, ou não, contá-las), reproduz de cor, incluindo o nome completo dessa Deolinda da Costa Rodrigues, cuja virtude (?) foi salva por um arroz de cabidela.
«Regresso à caminheta e venho a saber depois que o lugar de Assento é estrada abaixo, para ao pé da igreja. Voltamos todos para Braga. Apontei o nome da miúda e o resto. Almoçarada em Gualtar com o Forte e o King-Kong, o motorista, que paga tudo e está simpatiquíssimo comigo e com o Mundo. Frango com arroz, à minhota, uma delícia. Vinho verde, à minhota, uma delícia. Como bundaradas porque adoro arroz de cabidela e vinho verde e minhotas: "Deolinda da Costa Rodrigues, 14 anos, no lugar de Assento, cá me ficas, mas este arroz marcha à frente!". »
«Regresso à caminheta e venho a saber depois que o lugar de Assento é estrada abaixo, para ao pé da igreja. Voltamos todos para Braga. Apontei o nome da miúda e o resto. Almoçarada em Gualtar com o Forte e o King-Kong, o motorista, que paga tudo e está simpatiquíssimo comigo e com o Mundo. Frango com arroz, à minhota, uma delícia. Vinho verde, à minhota, uma delícia. Como bundaradas porque adoro arroz de cabidela e vinho verde e minhotas: "Deolinda da Costa Rodrigues, 14 anos, no lugar de Assento, cá me ficas, mas este arroz marcha à frente!". »
Etiquetas: literatura, óbitos, Portugal
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