Sentado no ektorp e de pés no arden ruda, folheio um livro à luz do lersta, indiferente ao que debita a televisão assente no lack. Paro para pensar nesta bizarra suedização e concluo que o mais curioso é ter comprado, no santuário do DIY para a casa, o melhor queijo azul que por aí se encontra. De leite biológico, dizem eles. Mas também fazem questão de explicar que, para encherem almofadas ou edredões, não mataram gansos, patos ou periquitos. Depenaram-nos, evidentemente, depois de os ditos terem ajustado contas com o Criador, inumados em forma de foie-gras, magret e têxtil-lar que não se pode comer.
A propósito, maldito seja eu por gostar tanto de foie-gras, coisa que resulta da crueldade e é, afinal, tão pouco sueca, em comparação com aquele frasco de arenque com molho de mostarda que trouxe, para me sentir escandinavo, e que, em boa verdade, estou relutante em abrir. Vai mais um naco de queijo.
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