Na minha aldeia, dentro da cidade, é festa, como em tantas aldeias longe da cidade. E, como em tantas festas noutras tantas aldeias, estrala no céu escuro a luz garrida, rebenta sob as estrelas o grito pirotécnico. Ilusões de pólvora repicando corações fogosos, trovões da mão humana saciando humanas almas. Não tenho medo dos foguetes, nunca tive, mas não me alegram neste meio de Agosto. Em todas as cidades há espíritos como hoje existo, aldeias onde não toca a festa. Mas sou típico. Assei uma chouriça, salteei grelos e aconcheguei tudo com tinto do Douro. Sem festejar o que não há para festejar, apenas contendo em níveis aceitáveis a melancolia que me assalta.
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