Recomeçar
Publicado por POS - quinta-feira, 6 de dezembro de 2007 às 01:45.
Acreditávamos, sem o dizer,
Que o tempo de viver
Seria longo, suave, pleno
De anos e de dias. Sereno
E rico de esperança.
Capaz de nos animar
E de nos fazer amar
Cada passo desta dança
Em que crescemos,
Sempre com vagar,
Como se fosse chegar
A paz que, pelo menos,
Nos deixasse cumprir
As promessas que, a rir,
Calámos em segredo,
Travados pelo medo.
Sempre, nessas juras de novo mundo,
Fingimos não saber
(embora todos saibamos, no fundo)
Que o tempo não permite
Viver além do limite
Que é morrer.
Mesmo se muitos,
Os anos são poucos no coração.
Assim no teu, Mãe, que sem razão
Parou.
Calou
Todo o amor
Que só dentro de mim grita
Um berro que me agita,
Sob a máscara petrificada
De quem não acredita.
Não quisemos saber, querida,
(embora o soubéssemos bem)
Que não se manda no tempo e na vida.
Que apenas se obedece,
Morrendo
Ou vivendo
Com a morte.
(Re)aprendendo
A viver
Até
Ao
Fim.
Que o tempo de viver
Seria longo, suave, pleno
De anos e de dias. Sereno
E rico de esperança.
Capaz de nos animar
E de nos fazer amar
Cada passo desta dança
Em que crescemos,
Sempre com vagar,
Como se fosse chegar
A paz que, pelo menos,
Nos deixasse cumprir
As promessas que, a rir,
Calámos em segredo,
Travados pelo medo.
Sempre, nessas juras de novo mundo,
Fingimos não saber
(embora todos saibamos, no fundo)
Que o tempo não permite
Viver além do limite
Que é morrer.
Mesmo se muitos,
Os anos são poucos no coração.
Assim no teu, Mãe, que sem razão
Parou.
Calou
Todo o amor
Que só dentro de mim grita
Um berro que me agita,
Sob a máscara petrificada
De quem não acredita.
Não quisemos saber, querida,
(embora o soubéssemos bem)
Que não se manda no tempo e na vida.
Que apenas se obedece,
Morrendo
Ou vivendo
Com a morte.
(Re)aprendendo
A viver
Até
Ao
Fim.
Etiquetas: eu